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Natural de Vitória da Conquista, Bahia, sou graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde tive meu primeiro contato com a pesquisa ao desenvolver um projeto de modelagem termodinâmica da reação de esterificação do glicerol, sob a orientação do Dr. André Luiz Dantas Ramos. Esse trabalho despertou meu interesse pela área de processos químicos e me motivou a buscar uma formação mais aprofundada.
Após a graduação, tive a oportunidade de atuar como Analista Sênior de Controle de Qualidade na Comolimpa Indústria Química LTDA, entre março de 2013 e abril de 2015. Nesse período, coordenei o setor de controle de qualidade em uma indústria de saneantes, atuando em áreas como desenvolvimento de produtos, produção de embalagens, envase e processos regulatórios. Essa experiência me proporcionou uma visão prática dos processos industriais e aprimorou minhas habilidades de gerenciamento e resolução de problemas.
Entretanto, senti a necessidade de ampliar minha formação e, em 2015, mudei-me para o Rio de Janeiro para ingressar no mestrado do Programa de Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sob a orientação da Dra. Mônica Antunes Pereira da Silva e do Dr. José Luiz Zotin, dediquei-me ao estudo da cinética de hidrodessulfurização de dibenzotiofeno. Essa experiência foi fundamental para consolidar meu conhecimento em catálise heterogênea e processos de refino. No doutorado, também na UFRJ, ampliei meu campo de atuação, investigando a modelagem cinética de reações de hidrotratamento (HDT) em leitos catalíticos em série. Durante a pós-graduação, integrei projetos de pesquisa vinculados à Petrobras, onde atuei como pesquisadora em estudos experimentais e teóricos em hidrotratamento, caracterização de catalisadores e modelagem de processos.
Desde 2021, atuo como pesquisadora no Núcleo de Catálise (NUCAT/COPPE/UFRJ), um dos maiores centros de pesquisa em catálise do país. Nesse ambiente, tive a oportunidade de aprender e colaborar com pesquisadores renomados, o que tem sido fundamental para o meu crescimento profissional. Atualmente, integro projetos de pesquisa voltados para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, como etanol e querosene de aviação, alinhados às demandas globais por fontes de energia mais limpas e renováveis.
Ainda no início da minha carreira como pesquisadora, busco constantemente novos desafios que me permitam construir uma trajetória sólida e contribuir, de alguma forma, para o progresso científico e tecnológico. Toda a minha formação foi construída em instituições públicas de qualidade, que me proporcionaram as bases necessárias para atuar nessa profissão. Tenho como objetivo consolidar-me como uma pesquisadora comprometida com o desenvolvimento de soluções que impactem positivamente a sociedade, aliando inovação, sustentabilidade e responsabilidade social.
Minha jornada de mãos dadas com a catálise começou ainda no Ensino Médio, onde o tema "catálise" sempre me despertou interesse e entusiasmo. Sempre me causou espanto o fato de que uma substância tinha a capacidade de modificar/permitir uma reação química. Em 2010, fui cursar Química na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e em 2012 iniciei com minha iniciação científica no Laboratório de Catálise e Organometálicos, orientada pela Prof. Regina Buffon. Foi um período de grande aprendizagem, estudamos catalisadores baseados em carbenos de rutênio para reações de metátese de olefinas. A partir dessa experiência desafiadora e por contato com colegas de laboratório "catalíticos" resolvi migrar da catálise homogênea para a catálise heterogênea. Em 2015, iniciei meu mestrado sob orientação da Prof. Daniela Zanchet, onde comecei a entrar no universo das nanopartículas para catálise. Nosso estudo evoluiu na direção de catalisadores bimetálicos para produção de hidrogênio verde por meio da reforma do glicerol e da reação de deslocamento gás-água. Durante o mestrado fui introduzida às técnicas de luz síncrotron aplicadas à catálise no antigo UVX do LNLS. Continuamos nossa parceria durante o doutorado, onde investigamos sistemas catalíticos variados aplicados à produção de hidrogênio e beneficiamento de biomassa. Durante o doutorado realizei um período de visita no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge, EUA, onde colaboramos na caracterização de catalisadores do tipo carbetos de metais de transição com o grupo do Prof. Yuriy Román. Após meu doutorado, em 2022, fui para o Karlsruhe Institute of Technology (KIT), Karlsruhe, Alemanha, onde trabalhei como Second Beamline Scientist no Karlsruhe Research Accelerator (KARA), sob supervisão do Prof. Jan-Dierk Grunwaldt. No KARA, nosso foco era em sistemas e instrumentação para estudos in situ/operando de materiais catalíticos utilizando a técnica de Espectroscopia de Absorção de Raios-X, fundamentalmente. Em meados de julho de 2024, voltei ao Brasil para assumir como pesquisadora na linha de luz Paineira do Sirius, que é uma linha de difração de raios-X em pó, tem sido um período de novidades e desafios interessantíssimos, nossa equipe está buscando sempre trazer o melhor resultado para a comunidade de usuários do Sirius. Aproveito para agradecer todos os amigos e colegas que contribuíram e contribuem para minha grata jornada profissional até aqui. Obrigada à comunidade da SBCAT e que possamos contribuir e colaborar mutualmente nos próximos anos.
Minha jornada na catálise começou em 2008, quando decidi cursar Engenharia Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante o ensino médio, minhas paixões por Química, matemática e Física me conduziram ao curso mais multidisciplinar que existe: a fantástica Engenharia Química, uma área que une diversas disciplinas e oferece uma visão ampla das ciências exatas. Ao final do curso, obtive o diploma cum laude.
A catálise tornou-se uma paixão durante as aulas do Prof. Eduardo Falabella Sousa-Aguiar, que, além de professor na UFRJ, atuava como gerente da célula GTL no CENPES, Centro de Pesquisa da o Petrobras. Sua habilidade em conectar a academia à indústria foi inspiradora. Apesar de ter aprendido com ele a relevância dessas parcerias, ainda brinco que não adquiri suas habilidades poéticas, algo que admiro com humor. Em 2013, iniciei meu doutorado em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos na UFRJ, sob sua orientação, e realizei um período sanduíche na University of Liverpool, onde aprofundei meus conhecimentos em catálise e percebi a importância de compreender o processo como um todo para resolver problemas reais.
Após o doutorado, continuei trabalhando com o Prof. Falabella e o Prof. Pedro Romano, meu amigo desde a graduação e que considero como um irmão. Nossa colaboração se fortaleceu em Liverpool e, juntos, expandimos nossas iniciativas. Quando terminei meu doutorado, comecei a colaborar com o Prof. Donato Aranda, que se tornou não apenas uma grande inspiração para mim, mas também um grande amigo. Donato é a pessoa que melhor entende como transitar entre indústria e academia e, com o tempo, tornou-se parte da minha família acadêmica e pessoal. Ele é meu padrinho de casamento e compartilha comigo não apenas a visão de integrar academia e indústria para resolver desafios da sociedade, mas também o hobby de jogar xadrez. Paralelamente, iniciei minha carreira na indústria ainda durante a graduação, com estágios na Radix e na Braskem. Mais tarde, trabalhei novamente na Radix e na multinacional chinesa Sinochem, onde fui responsável por projetos de P&D e desenvolvimento de novos negócios em tecnologias sustentáveis, estruturando parcerias com universidades e ICTs como UFRJ, USP, UNICAMP, ISI BIOMASSA-SENAI, UFRN entre muitos outros.
Em 2020, tornei-me professor no Instituto de Química da UFRJ e, junto com o Prof. Pedro Romano, idealizei o LIPCAT. Nosso objetivo é criar soluções reais para uma indústria que enfrenta desafios urgentes, como a eletrificação de processos, o refino sustentável e a produção de hidrocarbonetos renováveis para aviação e navegação, os quais demandam novos materiais. Nossa missão é desenvolver esses materiais e inspirar nossos alunos a superar os limites da pesquisa convencional, promovendo uma visão integrada que abrange desde o produto até as condições operacionais, capacitando-os a enfrentar os desafios de um setor em rápida transformação. O momento é único para a indústria, com mudanças nas matérias-primas e fontes de energia. O LIPCAT reflete essa evolução, abordando desde processos de refino, como FCC e hidrotratamento, até eletrocatálise e biocatálise. Acredito que a catálise é a conexão entre o nano e o macro, oferecendo soluções para desafios em todas as escalas.
Hoje, o LIPCAT é o ID.Lab da Galp no Brasil, desenvolvendo soluções sustentáveis para a indústria química e energética. Também lideramos projetos com empresas como Exxon, Qatar Energy, Petrobras e Copa Energia, e colaboramos com pesquisadores de renome, como o Prof. Javier Garcia-Martinez, ex-presidente da IUPAC, em iniciativas inovadoras em sustentabilidade.
Nosso maior objetivo é inspirar nossos alunos a desenvolver soluções que cheguem ao chão de fábrica, seja através de empresas parceiras que acreditam em nossas ideias ou por meio de startups que transformem a indústria química e energética.
"Minha formação começou em 2004, na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde cursei Engenharia Química. Durante a graduação, realizei uma iniciação científica no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), sob a orientação do Dr. Fabio Noronha, investigando a produção de hidrogênio (H₂) a partir da reforma a vapor do etanol. Foi ali que tive meu primeiro contato com a catálise e com o universo da pesquisa.
Após a graduação, participei de um projeto no INT, em parceria com a Petrobrás, focado na produção de ácido acrílico via oxidação do propano. Essa experiência consolidou meu interesse pela pesquisa aplicada, ao perceber o impacto real que soluções tecnológicas podem gerar no setor energético.
Durante o mestrado, realizado também na UFF sob orientação da Dra. Lisiane Mattos e do Dr. Fabio Noronha, investiguei catalisadores para a produção de H₂ através da reforma a vapor do etanol à baixas temperaturas. Já no doutorado, realizado no Instituto Militar de Engenharia (IME), sob orientação do Dr. Fabio Noronha e do Dr. Luiz Borges, estudei o desenvolvimento de um reformador compacto para geração de H₂. Realizei um período de doutorado sanduíche na Columbia University, sob supervisão do Prof. Robert Farrauto, onde aprendi sobre técnicas avançadas de impregnação de catalisadores em monolitos de cordierita. Esse intercâmbio internacional destacou para mim a importância da colaboração científica para a inovação, além de me proporcionar um enorme crescimento pessoal e profissional.
Como pesquisadora de pós-doutorado no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, concentrei-me no estudo de catalisadores de estrutura modificada do tipo core-shell, visando minimizar os depósitos de carbono durante a reação de reforma do etanol, sob a supervisão do Dr. Estevam Spinace. Paralelamente, participei de projetos desafiadores, como o desenvolvimento de camadas catalíticas para células a combustível do tipo SOFC, com aplicação no uso direto de etanol, em parceria com o Dr. Fabio Coral e a Nissan.
Outro marco na minha carreira foi o período como pesquisadora visitante na Purdue University, sob a orientação do Prof. Rajamani Gounder. Nesse projeto, investiguei zeólitas modificadas aplicadas à reação de upgrade do etanol, visando à produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel). Durante esse período na Purdue University, também tive a oportunidade de trabalhar em um projeto em parceria com o Prof. Jeffrey Miller, da Purdue University, e com o Prof. Abhaya Datye, da University of New Mexico, dentro de uma iniciativa chamada C2C (Center to Center), no CISTAR (Center for Innovative and Strategic Transformation of Alkane Resources), um dos principais Centros de Pesquisa em Engenharia financiados pela National Science Foundation (NSF), nos EUA.
Atualmente, atuo como consultora pesquisadora em catálise no Instituto SENAI de Inovação Biossintéticos e Fibras, localizado no Parque Tecnológico da UFRJ. Minha trajetória acadêmica me proporcionou a base e conhecimentos necessários para atuar no desenvolvimento de processos químicos que aliam eficiência e sustentabilidade. No SENAI, trabalho buscando soluções reais para a indústria, ampliando o impacto positivo da ciência na sociedade.
Ao longo dessa jornada, percebi como a catálise transformou minha vida: não apenas me proporcionando ferramentas para contribuir com o desenvolvimento de tecnologias limpas, mas também me inspirando a buscar continuamente maneiras de transformar desafios em oportunidades. Para os novos pesquisadores, meu conselho é: mergulhem na ciência com curiosidade, determinação e ousadia. Não tenham medo de explorar novos caminhos e de se lançar no vasto mundo da ciência sem fronteiras. "
Quem eu sou? Báh, eu sou a gaúcha do grupo, a gremista, a faca na bota... Nascida e criada no bairro Teresópolis em Porto Alegre, sou a filha do meio, entre duas mulheres. A Química entrou na minha vida ainda na escola, Colégio Cruzeiro do Sul, onde passei 11 anos da minha trajetória, através dos Professores Edson e Diamel. Foi em uma conversa entre colegas no Laboratório de Química Analítica, que eu soube da existência do curso de Engenharia Química e busquei informações para prestar o vestibular na UFRGS e na PUCRS. Ingressei no curso de Engenharia Química da PUCRS em 1996, aos 17 anos, muitos me acharam precoce para tomar tal decisão, mas nunca tive dúvidas da profissão que queria seguir. Desde o início da graduação queria ser pesquisadora. Iniciei o estágio após ter cursado dois períodos do ciclo profissional, com o Prof. Paulo Ernani Bauer, no Laboratório de Simulação de Processos (LASP/DEQUI/FENG/PUCRS). O principal trabalho realizado foi a aplicação e a tradução para o português do software Reactor Lab, desenvolvido pelo Prof. Richard K. Herz em código livre para complementação das atividades das disciplinas relacionadas à Engenharia das Reações Químicas. E o mais marcante foi a apresentação do trabalho sobre a avaliação de softwares para a realização de Análise de Impacto Ambiental em um simpósio internacional multidisciplinar, para um público composto por profissionais de diferentes áreas ligadas ao meio ambiente, como por exemplo, geólogos, advogados, profissionais da área da saúde, entre outros. No mesmo ano que me graduei, em 2002, iniciei o mestrado em Engenharia Química da UFRGS e a Catálise Heterogênea entrou na minha vida, estudando a reforma seca do CH4 e com um trabalho apresentado no 12° CBCat. Minha dissertação, sobre modelagem e simulação da câmara de reação de uma caldeira a carvão pulverizado, fez parte de um projeto multidisciplinar dos departamentos de Engenharia Química, Mecânica e Elétrica da UFRGS, financiado pela CGTEE, e foi orientada pelos professores Argimiro Secchi e Marla A. Lansarin. Neste projeto, tive a oportunidade de visitar a Usina de Candiota durante a parada de manutenção e entrar no interior da Câmara de Combustão da Caldeira. Obtive o título de Mestre no mesmo ano em que assisti à palestra sobre “A Química do Carbono” apresentada pelo Prof. Martin Schmal no XV COBEQ em 2004. Decidi me inscrever no curso de Doutorado no Programa de Engenharia Química da COPPE/UFRJ, e fazer uma grande mudança na minha vida, para me tornar apta a desenvolver trabalhos em pesquisa e obter formação de excelência em Catálise Heterogênea. A mudança de Porto Alegre em 2005, uma cidade grande com jeito de província, para o Rio de Janeiro foi um grande choque cultural, a começar pelo vocabulário, tive que maneirar no gauchês sem perder as raízes. Com o passar do tempo fui me adaptando e afrouxando a gaita. O primeiro ano foi o mais difícil, ao mesmo tempo que cursava as disciplinas da COPPE e estudava muito, sentia muita saudade de casa e das cachorrinhas. Para aumentar o desafio escolhi como projeto de pesquisa um assunto inovador e nada trivial, estudar reatores monolíticos para a produção de H2, com orientação dos professores Martin Schmal e Victor Luis Teixeira da Silva (in memorian). Todo o trabalho foi realizado no Núcleo de Catálise (NUCAT), onde tive a oportunidade de conviver e aprender com profissionais altamente capacitados, com muita experiência em laboratório. Em 2009 defendi o doutorado, fui contemplada com uma bolsa de Pós-Doutorado Jr. (CT-Energ nº 51/2008: “Recursos Humanos para a Economia do H2”), e tive os primeiros artigos publicados em revistas indexadas. Até hoje as publicações sobre reatores monolíticos são referência para trabalhos recentes em diferentes lugares no mundo. Entrei para o Instituto Nacional de Tecnologia em 2010, como bolsista PCI/MCTI-CNPq sob orientação da pesquisadora Lucia Appel, e fiquei até tomar posse como servidora no cargo de Pesquisador Adjunto em 2013. A dedicação às atividades realizadas no LACAT/DICAP me proporcionou conhecimento e confiança para realizar o concurso público de 2012. Faz 10 anos que atuo como servidora pública, e tive oportunidade de trabalhar em diferentes projetos coordenados pelos colegas do INT, fazer colaborações com colegas da COPPE/UFRJ, EQ/UFRJ, PUC-Rio e do IME/RJ, participar de bancas examinadoras de trabalhos de pós-gradução em diferentes instituições, e participar em um projeto de intercambio com duas pesquisadoras do Rostock Institut fur Katalyse na Alemanha, onde passei 2 meses trabalhando no mesmo assunto da minha tese. E desta forma, depois de 5 anos, os catalisadores monolíticos voltaram para a minha rotina. Foi uma experiência que trouxe mais segurança profissional e diferentes oportunidades, como a possibilidade de participar de um congresso no exterior com apresentação de trabalho oral, de co-orientar minha primeira aluna de doutorado e desenvolver um trabalho de cooperação com o Cenpes/Petrobras como coordenadora do projeto. Estar do “outro lado da bancada” supervisionando equipe, acompanhando as atividades técnicas e a execução financeira de projeto tem sido um enorme e gratificante desafio. Atuei como chefe do Laboratório de Aceleração de Processos Catalíticos (LACCA) por aproximadamente 5 anos e do Laboratório de Catálise (LACAT) por 2 anos. Atualmente estou Chefe da Divisão de Catálise, Biocatálise e Processos Químicos (DICAP). É uma satisfação ter a certeza de que cheguei aonde sempre quis estar, e me tornei integrante do “clube da copa” como o Prof. Victor Teixeira costumava zoar. Sou muito grata aos meus pais por acreditarem no meu potencial, e a todos os professores, orientadores, coorientadores e supervisores que tive ao longo desta caminhada, pelo conhecimento compartilhado.