Accessibility Tools
Desde criança demonstrei interesse e algumas habilidades com a área de exatas. Filha de um engenheiro e uma química industrial, desde cedo gostava de brincar com os itens de trabalho da minha mãe: um kit de modelos de estruturas moleculares!
Assim que a classificação etária permitiu, ganhei meu primeiro “Laboratório do pequeno químico” e entre sangues-do-diabo, “gelecas” e mudanças de cores, fui me encantando. Me distanciei um pouco na época da adolescência e fiz meu primeiro vestibular pra direito (oi?)! Mas pouco depois ingressei no curso de Química Industrial pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), lugar de onde trago algumas das minhas melhores lembranças.
Meu primeiro contato com a catálise foi após a graduação, durante o mestrado em química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a orientação do grande Dr. Arnaldo Faro. Não foi fácil, confesso. Não conhecia quase nenhuma das técnicas de caracterização e demorei a relacionar meus conhecimentos pregressos com o trabalho no laboratório. Mas, entre TPDs, BETs, DRXs, FRXs e muitos testes, desenvolvi um olhar catalítico que nunca mais perdi. Na época, estudei catalisadores zeolíticos para hidrogenação de hidrocarbonetos aromáticos visando aumentar a cetanagem de óleo diesel. Ali nasceu não só uma M. Sc em química com ênfase em catálise, mas uma profissional da área de combustíveis.
Saindo do mestrado, em 2011, soube de uma oportunidade no Laboratório de Combustíveis e Lubrificantes do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) através do Programa de Capacitação Institucional (PCI/CNPq). A experiência requerida? Algum conhecimento de cromatografia a gás e, vejam só, combustíveis! Minha experiência na catálise oficialmente abria minha primeira porta como profissional. Dois anos depois, ingressei no INT através de concurso público onde continuo aprendendo e me desenvolvendo até hoje.
Desde o início, atuo na parte de caracterização de combustíveis e lubrificantes e passei alguns anos me decidindo sobre qual área deveria fazer meu doutorado. Percebi ao longo do tempo que toda demanda que recebia no laboratório, todo projeto novo que chegava, meu raciocínio sempre remetia à catálise. “E se a gente usar um catalisador pra melhorar a seletividade a esse biocombustível?”.
A partir daí, percebi que precisava conciliar meus dois mundos e foi quando procurei Dr. Marco Fraga, hoje meu orientador de doutorado e amigo. Propusemos um projeto para investigar o uso de catalisadores a base de nióbio para produção de bioprodutos oriundos de biomassa lignocelulósica voltados para o mercado de combustíveis (bioaditivos, biocombustíveis, biolubrificantes, etc). Que realização!
Um trajeto desafiador, não nego. Conciliar a rotina de trabalho, gestão de um laboratório, cursar disciplinas, desenvolver atividades de bancada, escrever proposta de tese, tratar resultados, defender qualificação de tese, produzir texto.... ufa! Por muitas vezes achei que não conseguiria! Que maratona!
Mas, com muita abdicação e incentivo dos grandes amigos que fiz durante o caminho, além do apoio do Marco, acho que deu certo! Escrevo esse depoimento contando um pouco da minha trajetória na catálise há 1 semana da defesa de doutorado. Quando vocês estiverem lendo este texto, acredito que o D. Sc já terá vindo e espero continuar contribuindo nessa área que muito me encanta!
Minha trajetória inicia quando ingressei na Faculdade de Química da PUCRS (2002), uma universidade privada e católica. Nesta época, trabalhava no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e cursava dois cursos simultaneamente, Química Industrial e a Licenciatura Plena em Química, mas sempre soube que queria ser professora. Vale salientar que foi no IBGE onde conheci meu marido, que é um co-catalisador importante na minha vida até hoje.
Fiz os estágios da Licenciatura na mesma escola onde minha mãe lecionava e a terei sempre como inspiração na minha carreira docente. Após sair do IBGE, iniciei estágio na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) no Laboratório de Fixação Biológica do Nitrogênio. Ali trabalhei por dois anos e aproveitei para fazer o TCC da Industrial, sob orientação da Profa. Rosane Ligabue, além de participar do meu primeiro Salão de Iniciação Científica na UFRGS (2006).
Somente no final da graduação comecei na Iniciação Científica, em um projeto para formação de professores de ciências a convite da Profa. Suzana Coelho, a qual eu era monitora das disciplinas desde o início da graduação. Em seguida, iniciei em um projeto para obtenção de biocombustíveis (bioetanol a partir da casca de arroz e biodiesel a partir de óleo de fritura) testando diferentes catalisadores, sob orientação da Profa. Jeane Estela de Lima, foi quando a Catálise apareceu na minha vida acadêmica e me levou a participar do meu primeiro Congresso, sobre Bioenergia em Curitiba (2008).
Concluí a graduação (2008) e comecei a lecionar para o ensino médio na rede pública do Rio Grande do Sul, onde permaneci até ir para o doutorado sanduíche em Portugal. Ao mesmo tempo (2008), ingressei no mestrado em Engenharia e Tecnologia de Materiais sob orientação da Profa. Sandra Einloft. Foi no mestrado que comecei a trabalhar com líquidos iônicos (LIs) e o CO2, sendo minha linha de pesquisa até hoje.
No mestrado (concluído em 2010), o estudo se concentrou na solubilidade do CO2 em diferentes LIs e métodos de quantificação da absorção. Já no doutorado (concluído em 2014), fiz a imobilização de LIs em materiais mesoporosos para aplicá-los, simultaneamente, como adsorventes e catalisadores na captura e conversão de CO2. Além disso, realizei um ano de estágio sanduíche na Universidade Nova de Lisboa (UNL), que me proporcionou uma dupla-titulação (cotutela) com doutorado em Química Sustentável sob orientação do Prof. Eurico Cabrita.
A Profa. Sandra foi uma orientadora especial, a qual sou muito grata na minha formação, além disso, ela me proporcionou conhecer o Prof. Roberto Fernando de Souza, o qual a orientou durante o seu doutorado no Laboratório de Reatividade e Catálise (LRC). Com este laço estreito, o Prof. Roberto participou da banca da minha dissertação (2010) e, as profes Michèle e Katia, da banca da minha tese (2014).
Desde 2015 sou pesquisadora de pós-doutorado no LRC, Instituto de Química da UFRGS, criado pelo Prof. Roberto Fernando de Souza e a Profa. Michèle Oberson de Souza, cofundadores da Sociedade Brasileira de Catálise (SBCAT). Atualmente, a Profa. Katia Gusmão é a coordenadora do LRC e presidente da SBCAT. Me sinto muito privilegiada pelo convívio com estes professores, que tanto nos ensinaram e nos ensinam.
Entre bolsas e projetos, a catálise faz parte da minha vida, não só por ser a área de pesquisa em que atuo, mas sobretudo pelas pessoas especiais que o caminho das reações me trouxe, algumas desempenhando papéis catalisadores na minha formação, como é o caso dos(as) professores(as) que citei e dos colegas e amigos ao longo dessa trajetória.
Me alegra poder colaborar como sócia e membro da diretoria da regional sul da SBCAT desde 2019 e ajudar na formação dos alunos que compõem nosso grupo de pesquisa no LRC, incentivando para que trilhem o caminho da Catálise.
Caros catalíticos, sinto-me, sobretudo, lisonjeada por me juntar aos colegas dessa galeria, relatando um pouco de minha atuação profissional. Nasci no Rio de Janeiro e, desde pequena, passei a ser aluna do sistema público de ensino, base para minha formação acadêmica. Encantada com as aulas de química orgânica do curso técnico, optei pela graduação em Química Industrial, na Universidade Federal Fluminense - UFF, em Niterói-RJ.
Antes de me formar pela UFF, fui admitida em 1985, como Técnica em Química, no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da PETROBRAS - CENPES, na então recém-criada Divisão de Catalisadores - DICAT. Passei a atuar no desenvolvimento de catalisadores aplicados ao hidrorrefino, no grupo coordenado pelo nosso querido colega Arnaldo da Costa Faro Jr. Foi nessa época que tive os primeiros contatos com a pesquisa em catálise, passando a interagir com a Comunidade de Catálise, fazendo parte da assembleia de criação da Sociedade Brasileira de Catálise.
Em 1987, via concurso interno, assumi o cargo de Química de Petróleo, permanecendo no grupo de catalisadores de hidrorrefino, e iniciei um mestrado no Departamento de Química Orgânica - IQ da UFRJ. Em 1990, fiz a defesa da tese desenvolvida sob a orientação do Professor Warner Bruce Kover e coorientação do Arnaldo Faro Jr.
Em 1993, por meio da FAPERJ, realizei um estágio no grupo dos renomados pesquisadores Bernard Delmont e Paul Grange, na Universithé Catholique de Louvain la Neuve, Bélgica, aprendendo técnicas espectroscópicas de caracterização de catalisadores de hidrorrefino.
Em 1994, retornei para um período complementar, à época, financiado pela PETROBRAS, para trazer para o CENPES as técnicas de caracterização in-situ de catalisadores sulfetados. O trabalho realizado nesses estágios passou depois a compor uma Tese de Doutorado do IQ-UFRJ, sob a orientação do Arnaldo Faro Jr e Paul Grange, defendida em 1999. Durante e após o doutoramento, foram vários os projetos em catálise realizados no CENPES e em parcerias com diferentes instituições e universidades.
Em 2004, diante das novas descobertas de gás natural pela PETROBRAS, passei a integrar a Célula GTL, coordenada pelo querido colega Eduardo Falabella Souza Aguiar, grupo criado no CENPES para desenvolver uma tecnologia própria em Gas-to-liquids. Em 2008, fui convidada para trabalhar na recém-criada Gerência de Tecnologias de Processamento de Gás Natural, na Área de Negócios da PETROBRAS, responsável por nortear os investimentos em novos projetos, fomentando programas de financiamento de pesquisas nas instituições brasileiras, voltados para a monetização de reservas de gás natural.
Em 2011, fui convidada a trabalhar na Universidade Petrobras, no treinamento dos profissionais da empresa, bem como na formação de empregados recém-admitidos na PETROBRAS, onde tive, também, a oportunidade de ministrar cursos relacionados a diferentes processos catalíticos. Lá permaneci até 2014, quando aceitei o convite da Área de Negócios em Refino e Gás Natural, voltando a interagir com instituições e universidades envolvidas com pesquisas nesses temas. Em 2017, fui agraciada com o prêmio Prata da Casa da UFF, oferecido aos ex-alunos que se destacam em suas áreas de atuação.
Antes de aderir ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), em 2021, e, em razão da reestruturação da Universidade Petrobras, que teve suas diferentes escolas (Refino, Exploração, Meio ambiente, etc) absorvidas pelas respectivas Áreas de Negócios, contribuí novamente na criação de novos cursos de formação, bem como na reformatação de outros pré-existentes, para a modalidade de Ensino a Distância - EAD.
Sigo atuando como Consultora Independente e posso afirmar que, ainda que eu tenha trabalhado notadamente em projetos voltados para as necessidades da PETROBRAS, a interação com nossos Colegas Catalíticos, cujos nomes não se restringem aos aqui citados, foi uma das maiores riquezas que experienciei durante esses anos, de modo que o agradecimento pelo convívio com todos se faz imprescindível.
Almejo, por fim, que esse breve relato sobre a minha trajetória profissional, a qual foi integralmente permeada pela Catálise, possa vir a incentivar novos pesquisadores.
Sou natural de Ubá, MG, e minha escolha pela Química se deu no Ensino Médio, quando realizei os primeiros experimentos em laboratório, e me encantei com a reação do sódio metálico com água, apresentada pelo prof. Roberto S. Barbiéri.
Em 2003, ingressei no curso de Química Bacharelado da UFV e tive maior interesse em aprofundar os conhecimentos na área de Química Inorgânica. Em 2005, sob a orientação do prof. Marcelo R. L. de Oliveira, já bolsista de iniciação científica do CNPq, trabalhei com síntese, caracterização e reatividade biológica de complexos de Zn. Em 2007, tive o meu primeiro contato com a Catálise, atuando em um projeto envolvendo reações catalisadas por ácidos para produção de biodiesel, coordenado pelo prof. Márcio José da Silva, um docente recém contratado pelo DEQ-UFV. Ainda em 2007, obtive o grau de Licenciatura em Química e fui Tutora de Química Analítica no Programa de Tutoria da UFV. Esta foi minha primeira experiência em docência, a qual me moldou profundamente e é a base da educadora que sou até hoje.
Em 2008, graduei em Bacharelado em Química e escolhi seguir a carreira acadêmica na UFMG. Por indicação do prof. Márcio José, a prof.ª Elena Vitalievna Gusevskaya aceitou me receber em seu grupo de pesquisa de Catálise Organometálica, e junto com o prof. Eduardo Nicolau dos Santos, orientaram meus trabalhos de Mestrado (2009), Doutorado (2013) e Pós-Doutorado interrompido (2013), onde atuei em projetos envolvendo a hidroformilação empregada em processos catalíticos do tipo homogêneo, tandem e bifásico, aplicados na transformação química de compostos terpenóides para a obtenção de produtos valorados.
Em 2009, tive a oportunidade de participar do 15°CBCat (Armação de Búzios, RJ), meu primeiro congresso na área, no qual conheci pesquisadores nacionais e internacionais renomados da Catálise. Minha participação neste evento levou-me a me tornar sócia efetiva da SBCat.
Após a finalização da minha formação, em 2013, ingressei como docente efetiva no DEQUI-UFOP, onde, junto com a prof.ª Kelly A. da Silva Rocha, coordeno o Laboratório de Catálise (LabCat). Neste ampliei meu escopo de atuação em pesquisa para catálise heterogênea, catálise por ácidos, reações de oxidação e hidrogenação. Nosso grupo de pesquisa apresenta como expertises o desenvolvimento de processos catalíticos, a partir de derivados biorenováveis, para obtenção de novas rotas de síntese de compostos comerciais; e obtenção de novos compostos químicos com características e propriedades físico-químicas específicas, com potencial de aplicação em química fina. Devido ao caráter inovador, econômico, ambiental e tecnológico da nossa pesquisa, possuímos a proteção intelectual de muitos dos nossos produtos e/ou processos. Atualmente, os projetos desenvolvidos pelo LabCat ocorrem em parcerias com docentes da UFOP, UFMG, USP, UFV e UFMA. Na UFOP, minha atuação em pesquisa é via orientação de alunos de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental.
Em 2017, tive a oportunidade de integrar a Comissão Local e atuar na organização do 19°CBCat e IX Mercocat realizado em Ouro Preto, MG.
Nos anos de 2020-2021, tive a oportunidade de realizar o estágio de pós-doutorado no Laboratório de Nanomateriais e Catálise, IQ-USP/SP, sob supervisão da prof.ª Liane M. Rossi. Apesar do período pandêmico, este estágio me possibilitou aprender mais sobre síntese, caracterização e aplicação de nanomateriais em reações catalíticas, expandir minhas parcerias em pesquisa e, se configurou como uma relevante ação para minha atualização e desenvolvimento profissional.
Posso dizer que a Catálise transformou significativamente a minha vida profissional e pessoal, possibilitando a realização de sonhos e o encontro com pessoas singulares. Sou profundamente grata a todos os professores que ainda compartilham comigo seus conhecimentos e aos nossos alunos, que todos os dias contribuem para construir um pouco mais da minha história e a história do LabCat.
Inicialmente gostaria de agradecer o convite e externar a honra que é falar um pouco da minha história dentre tantos renomados profissionais que aqui também já escreveram. Muito obrigado a presidência da SBCat!
Sou natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e atualmente resido em Caraúbas, também no mesmo Estado. Desde cedo, sempre fui muito curioso, desenvolvendo o interesse pela Ciência ainda nos anos iniciais da minha formação. Esse desejo de entender e "fazer Ciência" cresceu ao longo do tempo.
Cursei o ensino infantil e fundamental em uma escola particular no bairro onde morava e concluí o ensino médio em uma escola da rede pública da cidade de Mossoró. Embora tenha faltado oportunidade para meus pais estudarem quando mais jovens, sempre me apoiaram e incentivaram a seguir em frente em busca de dias melhores. Motivado por esse apoio, optei por dar continuidade aos estudos e ingressei no curso de Química na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Na UERN, tive a oportunidade de conhecer um novo universo e pessoas extraordinárias, amigos que carrego até hoje, que contribuíram imensamente para que eu alcançasse meus objetivos. Um dos grandes responsáveis foi o meu orientador e amigo, prof. Luiz Di Souza, a quem serei eternamente grato. Foi ele que me deu a primeira oportunidade de atuar como monitor de sua disciplina e me integrou ao seu grupo de pesquisa, onde aprendíamos um pouco de tudo. Falo sempre para os meus alunos que naquela época a gente vivia literalmente a universidade, era dia e noite alternando entre aulas, monitoria, laboratório, pesquisa de campo, extensão e muitas outras atividades.
Após a graduação, continuei minha trajetória acadêmica, ingressando no mestrado e, posteriormente, no doutorado em Química, ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Durante esse tempo, desenvolvi pesquisas na área de fitorremediação, uma paixão que surgiu ainda na graduação e me levou a trabalhar em projetos que tinham como foco principal a recuperação ambiental, especialmente de sistemas aquáticos.
Em 2010, ingressei como professor efetivo na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), campus Caraúbas, instituição que me acolheu e tem me proporcionado experiências valiosas no ensino, na pesquisa, na extensão e na administração. Entre 2016 e 2020 tive a honra de dirigir o campus da UFERSA Caraúbas, o que me permitiu conhecer ainda mais a instituição a qual faço parte e poder colaborar com o seu crescimento de uma outra forma.
Dado o caráter tecnológico do campus, ao longo da minha carreira fui ampliando meus horizontes e formando parcerias com professores de diferentes cursos, aplicando conhecimentos da Química nas Engenharias oferecidas pela UFERSA Caraúbas. Além da recuperação de ambientes aquáticos, passei a trabalhar também com óleos lubrificantes, biocombustíveis e materiais compósitos.
Essa interdisciplinaridade me motivou a encarar um novo desafio, um pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais na UERN, supervisionado pela professora Dra. Anne Gabriella e junto com um excelente grupo de profissionais e alunos que fazem o Laboratório de Catálise, Ambiente e Materiais (LACAM), onde tenho me dedicado a pesquisas sobre a síntese, caracterização e aplicação de nanopartículas, com ênfase na produção de lubrificantes verdes. O estágio pós-doutoral não só amplia minha capacidade de pesquisa, mas também fortalece minha rede de colaboração através das parcerias formadas entre as instituições envolvidas. Isso é algo que tem me motivado bastante.
Foi também através dele que se deu o meu primeiro contato com a catálise, uma área que tenho estudado e que tem me encantado. Acredito que a catálise pode contribuir significativamente para processos industriais mais limpos e sustentáveis, e é com esse sentimento de encanto que pretendo continuar, aprender, avançar cada vez mais na área, fazer novas parcerias e amizades, e poder compartilhar o conhecimento com os protagonistas da minha história profissional, aqueles que são o principal motivo de estar aqui hoje, os meus queridos alunos.